Relato de uma filha de Jesus Cristo, liberta da seita.

“Segue um pequeno relato de meu “momento sem rumo”, imediatamente após a saída da seita. Fique a vontade para divulgar, se achar que pode chegar ao coração de alguém… Pediria só a gentileza de preservar meu nome.

 

Com o coração contrito aceitei ao Senhor Jesus como meu único e suficiente salvador em meados de 2006. Passadas as apresentações iniciais, fui orientada a participar dos seminários e, como tantos outros esperançosos, subi ao “acampamento dos anjos ou pedacinho do céu”, ávida por conhecer um pouco sobre Deus e Seu amado filho. Um mundo novo foi descortinado e a certeza de que estava na obra perfeita se instalou em meu coração, juntamente com a soberba e a culpa reiterada de meus pecados, ora deixados na Cruz.

 

Em 7 anos fui doutrinada nos repetidos e repetitivos seminários e os inúmeros crachás, eram ostentados como verdadeiros troféus. Várias foram as funções, várias as responsabilidades e imensurável era a distância que havia tomado daqueles que não pertenciam àquela “obra maravilhosa”. Não me recordo de ter passado tamanha angustia quanto no dia em que digitei um e-mail para meu então Pastor, informando meu desligamento. Lembro que vomitei!

 

Foram meses orando… Meses questionando minha fé… Meses sentindo-me culpada por julgar…

 

Na primeira noite em que não fui ao culto, jantei com minha família após anos. Era um misto de alegria e culpa. Alivio e medo… Na verdade pavor.

 

Estava perdida dentro de minha cidade; perdida dentro de mim e comecei uma peregrinação por outras igrejas em busca de algo que passei 7 anos ouvindo: A igreja perfeita! Saia no meio do culto oprimida, não conseguia ouvir a mensagem porque estava habituada ao “formato revelado” de culto e sentia falta da convivência. Chorei muito por dias e meses! Alma abatida e angustiada pela culpa a mim imputada… Sentia-me só!

 

Relia as informações sobre os roubos e heresias postadas nas redes sociais, como um sedento que busca por água; Como se fosse alimento para sustentar minha decisão.

 

Foram anos retirando fiapos de mim. Anos tentando ouvir a sã doutrina sem me pegar fazendo consulta a Palavra até que o Senhor me deu um sonho: Via um grupo de mulheres preparando comida em uma grande, úmida e mal iluminada cozinha e, aproximando-me vi que, como zumbis, mexiam panelas vazias. Obrigada Senhor por esse sonho libertador! Louvado seja o Teu Santo Nome.

 

Escrevo esse pequeno relato para dizer que existe vida após ser considerado retirante, e vida em abundância. Escrevo para dizer que existem homens e mulheres de Deus dispostos a orar por nós e a nos receber em suas denominações. Escrevo para dizer que é libertador fazer a Obra fora dos muros da religiosidade. Escrevo para dizer que Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.

Romanos 8:1.

 

A paz do Senhor Jesus!”

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Via um grupo de mulheres preparando comida em uma grande, úmida e mal iluminada cozinha e, aproximando-me vi que, como zumbis, mexiam panelas vazias.

 

Desejo que a autora deste depoimento, de alguma forma, tenha conhecimento desta publicação.

 

Destaquei o sonho. Na verdade, algo angustiante e opressivo pulsava, inconscientemente, na mente da sonhante. Os elementos contidos no sonho nos informam e por isso a angústia apelava por livramento (como a grávida que está em dias de dar a luz). Este é o processo que nos leva ao livramento das dores e medos implantados quando estamos presos em alguma seita.

 

Ficar em uma igreja que – notoriamente – perdeu o rumo das Escrituras é andar em círculos viciosos. Como diz o salmista: “Um abismo chamando outro abismo” (Salmo 42).

 

O gedeltismo nos traiu.

 

O gedeltismo nos traiu!

 

O maranatismo é fundamentalmente oligárquico, opressivo, pseudocarismático e sectário. Gedelti Gueiros afirmou na mídia: a Maranata é seita; e deste modo o do da empresa e mestre-profeta das trombetas traçou os rumos dessa igreja até a encurralar em um beco sem saída.

 

Beco sem saída

 

Os seminários da Obra formatam maranáticos para manutenção do sistema; e, para piorar, os cultos proféticos nada mais são do que os campos de desenvolvimento dessa formatação idiotizante.

 

Aturando erros e colhendo frutos podres

 

culto profético, mentiras e opressão

 

Reitero o depoimento de Liberta pela GRAÇA

 

Arrependei-vos e crede no Evangelho

 

Se alguém ainda duvida de sua condição de prisioneiro da seita faça o teste

 

TESTE

 

“O SENHOR é minha justiça.”

 

CV

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